Rampa da Arrábida: Armando Freitas triunfou no reino do “sangue novo”

Se o triunfo na Arrábida do bicampeão nacional Armando Freitas entre os 1300 não provoca espanto, a admiração nasce da presença na prova de um bom naipe de jovens pilotos no plantel do Campeonato de Portugal de Montanha 1300 JC Group.

É certo que os consagrados levaram a melhor. Armando Freitas ostentou uma superioridade incontestável ao longo dos dois dias de competição, levando o seu Toyota Starlet ao cimo da tabela de tempos de todas as subidas que efetuou e vencendo com 6,6 segundos de vantagem sobre Aníbal Rolo.

Quanto ao veterano piloto de Cascais, juntou o 2º lugar na geral do CPM1300 JC Group à vitória na divisão Clássicos 1300. Sendo um decano do campeonato, Aníbal Rolo está aí “para as curvas” e provou-o uma vez mais ao dominar o potente Datsun 1200 Coupé.

Mas o 2º lugar da geral de Rolo não foi “pêra doce”. Aconteceu após uma luta épica com um jovem de 16 anos, que dá pelo nome de Tomaz Pinto. Filho de Nuno Pinto, piloto da NJ Racing, o “lobinho” duriense protagonizou uma das “contratações do defeso”, ao aceitar o convite da Famaconcret Racing Team, estrutura de Famalicão liderada por Luís Silva que este ano apresenta nos 1300 um trio de “sangue novo” que, para além de Tomaz Pinto, inclui os filhos de Luís Silva, Ana Catarina Pinto e Luís Silva Jr.

A “batalha” entre o experiente Aníbal Rolo e o “rookie” Tomaz Pinto ficou decidida por 83 milésimos de segundo(!), o que realça aquilo que o debutante de Peso da Régua ousou fazer com o Toyota Starlet 1.3. Notável, pois para além do 3º lugar da geral no CPM1300 JC Group, adicionou ao pecúlio o 2º posto nos Modernos 1300.

Registo para a presença de Rui Gama (Peugeot 106 XSi) no 4º posto com Ana Catarina a suplantar o irmão Luís, no duelo particular dos dois Citroen C1 da Famaconcret.

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