Miguel Oliveira fecha testes de Sepang confiante na evolução com a Yamaha

A pré-temporada de MotoGP arrancou com três dias de testes intensos no Circuito Internacional de Sepang, onde pilotos e equipas começaram a trabalhar no desenvolvimento das suas motos para 2025. Para Miguel Oliveira, este teste marcou o início da sua jornada com a Prima Pramac Yamaha, focado na adaptação à YZR-M1 e na exploração do seu potencial. Com um programa bem definido, o piloto português dedicou-se a testar diferentes configurações e a compreender melhor o comportamento da moto em pista, saindo da Malásia com boas sensações e confiança no trabalho que está a ser desenvolvido.

Desde o primeiro dia, o objetivo foi perceber as reações da moto e ajustar a sua pilotagem ao novo conjunto. Sem a pressão de registar tempos rápidos logo à partida, Oliveira procurou ganhar confiança e encontrar uma base sólida de afinação.

“Foi um primeiro dia importante para perceber como a moto se comporta. A sensação foi boa, mas ainda há algumas coisas que preciso de ajustar no meu estilo para tirar o máximo partido da Yamaha”, explicou Miguel Oliveira.

No segundo dia, o trabalho intensificou-se, com a equipa a testar várias configurações eletrónicas e ajustes no chassis para melhorar a tração e a estabilidade em curva. Os tempos começaram a descer e Oliveira conseguiu entrar no top 10, registando uma volta em 1m57,971s. Além disso, a equipa aproveitou a sessão para realizar uma simulação de corrida, que acabou por ser dividida em duas partes devido à chuva.

“Hoje fizemos bons progressos. Testámos algumas configurações novas na eletrónica para me ajudar a ser mais consistente e a adaptar melhor o meu estilo à moto. Ainda estamos a perceber qual o melhor caminho, mas estou a sentir-me cada vez mais confortável”, disse o piloto português.

O terceiro e último dia foi dedicado à consolidação do trabalho feito ao longo do teste. Oliveira conseguiu melhorar ligeiramente o seu tempo, terminando a sessão com uma volta de 1m57,960s. Apesar de fechar os testes na 17.ª posição da tabela de tempos, o português reforçou que a posição não era o foco principal nesta fase.

“Este teste foi muito útil. Aprendemos bastante sobre a moto e conseguimos ter uma ideia clara do que precisamos melhorar nos próximos testes. O importante era perceber como tirar o melhor rendimento da Yamaha e saio de Sepang com boas sensações”, afirmou Oliveira.

Um dos aspetos mais positivos para Oliveira foi a troca de informações dentro da Yamaha, algo que, segundo ele, tem sido essencial para a evolução.

“O Fabio [Quartararo] está a fazer um excelente trabalho, e poder partilhar dados entre nós está a ser muito útil. Ainda estamos a entender como tirar o máximo da moto, mas já demos passos importantes”, acrescentou.

É importante lembrar que os testes de pré-temporada não são sobre quem faz a volta mais rápida, mas sim sobre desenvolvimento e evolução. O objetivo principal passa por testar novas soluções, compreender melhor a moto e permitir que o piloto se adapte às mudanças. O próximo desafio será o teste oficial de Buriram, na Tailândia, nos dias 12 e 13 de fevereiro, onde Oliveira e a sua equipa continuarão a trabalhar na afinação da YZR-M1, com o foco na preparação para o arranque do campeonato.

Scroll to Top

Newsletter

Subscreva a Nossa Newsletter e fique a par de todas as notícias, sobre o desporto motorizado.

Newsletter