Henrique Rodrigues: “foi uma estreia no rali e na temporada muito complicada!”

Depois de dois dias épicos em que tudo fizeram para suplantar problemas físicos do piloto e vários problemas técnicos no Mitsubishi Lancer EVO VII, Henrique Rodrigues e Daniel Rodrigues viram fugir no Serras de Fafe um lugar no pódio do Campeonato Promo de Ralis, quando foram forçados a desistir a apenas duas especiais do fecho da prova.

Mas o desaire em nada mancha a exibição muito segura da dupla duriense que, com sabedoria, soube optar por um ritmo competitivo, mas seguro, ultrapassando chuva, neve, lama e frio, bem como a dureza já natural de um rali longo e em pisos de terra.

Cedo se percebeu que Henrique Rodrigues e Daniel Rodrigues tinham todas as armas para garantirem o 3º lugar da geral do Promo de Ralis, ficando claro que só a maior competitividade dos dois carros N5 das duas equipas que estavam à sua frente impediam que pudessem almejar chegar ainda mais acima na classificação.

E alcançaram o bom posicionamento na geral do Promo de Ralis e os tempos positivos que conseguiram fazer, apesar dos muitos problemas que enfrentaram.

“Tivemos problemas desde sexta-feira de manhã, primeiro com a centralina e depois com o travão de mão a não ajudar… tudo isto nos tirou confiança e determinação na altura em que é necessário ter para atacar cada classificativa como tem de ser. O rali é muito longo, mas com troços espetaculares, que não estavam nas melhores condições por causa do mau tempo, mas é uma condicionante para todos igual”, relata Henrique Rodrigues.

O piloto reconhece que “não estávamos confiantes na sexta-feira e no sábado também não… surgiram de novo problemas no travão de mão pela manhã e mais á frente problemas de caixa de velocidades, tendo esta acabado por ceder no penúltimo troco do rali, quando ocupávamos o terceiro lugar do campeonato Promo de Ralis. Mas, antes, já tínhamos feito Lameirinha 1 sem quarta velocidade e com problemas pensava eu na embraiagem… os arranques em todas as classificativas eram feitos com calma para não estragar nada e poupar o material e só utilizávamos a caixa de velocidades e embraiagem mesmo se fosse necessário, pois a embraiagem não estava boa…”

Henrique Rodrigues não esconde a frustração: “foi um final inglório por tudo que passamos, pelas dificuldades físicas que tivemos, mas é mesmo assim… Pelo menos, ficamos seguros de que temos andamento para discutir o pódio em todas as provas. Quero agradecer a todos pelo apoio, principalmente aos nossos patrocinadores, famílias e à equipa técnica da Matos Competições”.

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