CPR e WRC todos são desafios entusiasmantes
Um desfile de estrelas por troços consagrados no mundial de ralis, é o que vai acontecer nos próximos dias durante mais uma edição do Vodafone Rally de Portugal. Habituada a estes confrontos, a ARC Sport vai uma vez mais conviver entre pesos pesados dos ralis mundiais, mas nas suas fileiras há concorrentes com objetivos diferentes para prova portuguesa do WRC.
Pedro Almeida, a contar de novo com Mário Castro no banco do lado do Skoda, vai participar apenas na primeira parte da prova, pontuável apenas para o CPR.
“Não vamos fazer todo o Rally de Portugal, como em outras edições, porque o nosso foco é o calendário nacional e este é o último rali em terra, pelo que não há a necessidade de somar mais quilómetros ou testar nestes pisos, e optámos por restringir a nossa participação ao CPR e até ao dia de sexta-feira”, explicou Pedro Almeida, que se mostra entusiasmado: “Estamos muito motivados, até pelo pódio conquistado na última prova do CPR, mas também cientes das muitas dificuldades que vamos encontrar pela frente. Vamos procurar estar à altura do desafio que é fazer o Rally de Portugal, numa prova em que partimos muito atrás e vamos encontrar os pisos muito degradados pela passagem dos pilotos prioritários e do mundial de ralis, mas vamos tentar somar pontos e terminar esta última prova da fase de terra do CPR de forma positiva“, disse Pedro Almeida.
Paulo Neto e Nuno Mota Ribeiro apostam na totalidade da prova portuguesa, aceitando dois desafios completamente diferentes.
“São duas experiências com estímulos completamente diferentes. Vamos fazer o rali inteiro e apreciar uma prova do mundial de ralis, que é sempre muito dura. Na primeira parte da prova, pontuável para o CPR, vamos tentar ter um ritmo vivo, mas com algumas cautelas, tendo em conta a nossa classificação no campeonato. Depois vamos tentar terminar a prova do mundial. O carro está muito bem preparado pela ARC Sport, assim o piloto aguente”, gracejou Paulo Neto.
Ernesto Cunha e Rui Raimundo também vão apostar na totalidade da prova, como um longo teste ao Skoda, na companhia de concorrentes com andamentos de mundial.
“Temos dois objetivos distintos. Primeiro queremos tentar um bom resultado e conseguir bons pontos para o CPR. Depois tentar chegar ao fim do rali, nesta que é a primeira vez que vou fazer o rali completo. Uma experiência que nos permite também medir andamentos com outros concorrentes e fazer um longo teste ao carro”, disse Ernesto Cunha.
A ARC Sport parte para mais uma edição do Vodafone Rally de Portugal com o entusiasmo habitual de uma equipa habituada a estes desafios. O elevado grau de profissionalismo de todos os seus elementos, pretende contribuir para o êxito das equipas apoiadas pela casa de Aguiar da Beira.
“Estamos confiantes em atingir os objetivos de todos. Sabemos que é uma prova muito exigente, tanto em termos nacionais como mundiais, mas acreditamos que todos irão contribuir com o empenho e dedicação que sempre caracterizou a nossa equipa”, afirmou Augusto Ramiro.
Fotos: AIFA | Jorge cunha, Zé Miguel e Albano Loureiro