Emocionante batalha entre as equipas de ralis elétricas no Rallye Vosges Grand-Est
Com a vitória, o austríaco Luca Pröglhöf aumenta a sua vantagem na classificação
Os locais Anthony e Adrien Rott subiram ao segundo lugar da classificação geral
Assegurando a sua segunda vitória da presente temporada, Luca Pröglhöf aumentou a sua liderança na ADAC Opel Electric Rally Cup “powered by GSe”. Em conjunto com a sua navegadora Christina Ettel, o austríaco de 24 anos venceu o Rallye Vosges Grand-Est, batendo as duas equipas locais, compostas por Julien Casale/Pierre Delorme e Anthony e Adrien Rott. Em quarto e quinto lugar ficaram duas equipas femininas, as francesas Emma Chalvin/Emy Ailloud-Perraud e as belgas Lyssia Baudet/Pauline Denis, depois de suplantarem as condições adversas nas estradas desafiantes em redor de Gérardmer. A muita chuva que se abateu na região, uma e outra vez, tornou a escolha dos pneus uma verdadeira lotaria.
O emocionante duelo entre Pröglhöf e Julien Casale, o piloto convidado, foi decidido na penúltima especial devido a um furo no Opel Corsa Rally Electric do jovem de 29 anos de Merville, que na presente época está a competir na Stellantis Rally Cup France. O resultado da quarta especial, na manhã de domingo, mostrou o quão renhida era a liderança: após 26,02 quilómetros extremamente exigentes, Pröglhöf e Casale estavam separados por apenas três décimos de segundo.
“Foi muito difícil”, disse Pröglhöf. “Começámos muito bem e conseguimos manter um ritmo rápido em ambos os dias, sem ter de correr riscos desnecessários. Pudemos ver em todo o pelotão a rapidez com que se pode ter um furo, claro que havendo, também, um pouco de sorte. Mas gostei muito das especiais e estamos, naturalmente, muito satisfeitos com a nossa segunda vitória da época.”
“Diverti-me muito nesta minha primeira experiência com o Corsa Rally Electric. O carro é agradável de conduzir e a copa está muito bem organizada. O furo foi irritante, claro, mas podemos viver com o segundo lugar. Espero que possamos voltar noutra altura”, resumiu Casale, que, fruto do seu estatuto de piloto convidado, não somou quaisquer pontos para a copa.
Os irmãos Rott garantiram, assim, os 25 pontos do segundo lugar e subiram para idêntica posição na classificação provisória da copa. “É ótimo, claro, estamos contentes por ganhar os pontos”, afirmou, feliz, Anthony Rott. “Infelizmente, danificámos um amortecedor e a suspensão no domingo à tarde, o que significa que já não pudemos lutar pela vitória. Não estou totalmente satisfeito com o nosso desempenho, mas é claro que estamos muito satisfeitos com o pódio.”
A dupla Casale/Delorme não foi a única a ver-se prejudicada por um furo. Também as francesas Alizée Pottier e Manon Perrin, no segundo Corsa Rally Electric da Academia FFSA, tiveram de mudar de pneus duas vezes na ES5, tal como os húngaros Bendegúz Hangodi/Dániel Petrovszki, que tiveram nada menos que cinco furos no total.
Três exemplares Opel GSe também atraíram muita atenção dos espectadores presentes neste rali. Habilmente conduzidos por equipas de rali francesas, os desportivos Astra GSe garantiram a segurança nas especiais, abrindo o percurso à frente dos participantes (valores combinados de acordo com o WLTP[1]: consumo de energia ponderado de 17,8 kWh eletricidade/100 km, mais 1,3 l gasolina/100 km; emissões de CO2 de 30 g/km; classe de CO2: B. Com bateria descarregada: consumo de combustível de 6,2 l/100 km; classe de CO2 E).
Atingindo-se o meio da presente temporada, as equipas da ADAC Opel Electric Rally Cup irão viajar até Estíria, na Áustria, dentro de pouco menos de quatro semanas, para o Rallye Weiz (12 e 13 de julho), que será palco, pela terceira vez, de uma ronda de qualificação da primeira copa monomarca de ralis elétrica do mundo.
Classificação da ADAC Opel Electric Rally Cup “powered by GSe” após 3 de 8 ralis:
1. Pröglhöf 95 pontos.
2. Rott 72.
3. Hangodi 64.
4. Chalvin 49.
5. Español 48.
6. Lemke 42.
7. Pottier e Baudet 28, cada.
9. Melse 25.
10. Wittenbeck 23.
11. Kurstjens 16.
12. Kamermans e Bayer 14, cada.
[1] Os valores indicados para o veículo não dependem apenas da eficiência de consumos, sendo também influenciados pelo comportamento do condutor e outros fatores extra-técnicos.