6 Horas de Fuji: Team Peugeot TotalEnergies pretende sair das sombras no País do Sol Nascente

  • Após a difícil prova no Texas, no reinício da temporada de 2024 do WEC, o Team Peugeot TotalEnergies pretende recuperar no Japão, na penúltima ronda da temporada.
  • O Team Peugeot TotalEnergies participou nas duas últimas edições das 6 Horas de Fuji, no Fuji International Speedway (4,563 km).
  • Quatro dos seis pilotos da equipa já competiram em diferentes campeonatos no Japão e noutros pontos da Ásia.

Do pôr do sol ao nascer do sol. Apenas duas semanas após o Lone Star Le Mans, no Texas (EUA), o Campeonato do Mundo FIA de Resistência (WEC) ruma ao Japão, ao sopé do Monte Fuji, a cerca de uma centena de quilómetros de Tóquio, para as 6 Horas de Fuji, na que será a sétima ronda da presente temporada.

“O Fuji Speedway é uma pista muito variada, com uma longa reta da meta, com 1.475 metros, e algumas curvas muito sinuosas no interior do circuito”, explica Olivier Jansonnie, Diretor Técnico da Peugeot Sport. “Conseguir o equilíbrio certo entre velocidade máxima e força aerodinâmica nunca é fácil neste circuito, que tem um total de 16 curvas, dez para a direita e seis para a esquerda. E depois há que enfrentar o tempo, que pode ser muito imprevisível nesta altura do ano em Honshu, a principal ilha do Japão.”

O Team Peugeot TotalEnergies prepara-se para fazer as suas terceiras 6 Horas de Fuji consecutivas, pelo que está muito familiarizado com esta prova, que celebra este ano a sua décima-primeira integração no FIA WEC. “Em 2022, esta foi a nossa segunda corrida e a primeira fora da Europa”, recorda Olivier Jansonnie. “Embora ainda estivéssemos a descobrir o campeonato, os dois PEUGEOT 9X8 chegaram ao fim da corrida. No ano passado, os nossos Hypercars terminaram nos sétimo e oitavo lugares, após uma corrida relativamente sem incidentes. Esperamos voltar a terminar nos pontos este ano, apesar de a concorrência ser mais aguerrida.”

O Team Peugeot TotalEnergies vai poder contar com a resiliência da sua equipa técnica e dos seus pilotos, a maioria dos quais já correu na Ásia e está ansiosa por esta viagem ao País do Sol Nascente. Loïc Duval e Stoffel Vandoorne, por exemplo, passaram vários anos a competir nos campeonatos Super GT, Formula Nippon ou Super Formula, enquanto Mikkel Jensen e Paul di Resta disputaram o Asian Le Mans Series antes de se juntarem ao Team Peugeot TotalEnergies.

A primeira sessão de treinos terá lugar esta sexta-feira, dia 13 de setembro, com o Qualifying e a HyperPole a terem lugar no dia seguinte. As 6 Horas de Fuji, sétima corrida do FIA WEC 2024, terá lugar no domingo, dia 1 de setembro, às 11h00 locais (03h00 da madrugada em Portugal Continental).

DECLARAÇÕES…

Jean-Marc Finot, Vice-Presidente Sénior da Stellantis Motorsport

“O facto de se realizarem duas corridas em tão pouco tempo significa que podemos voltar diretamente ao trabalho. Conhecemos bem o circuito de Fuji, embora não com a nova versão do 9X8. Sabemos que vamos ter mais facilidade em certas secções da pista com esta nova versão, mas também temos de ter em conta que parte do circuito continua a ser semelhante ao COTA, nos EUA. Em todo o caso, a equipa trabalhou o mais possível entre as duas corridas para aproveitar a experiência adquirida em Austin.”

Loïc Duval (PEUGEOT 9X8 n.º 94)

“Estou ansioso por seguir em frente depois do fim de semana em Austin, onde nem sequer pude conduzir. Estou muito contente por ir ao Japão, um país de que gosto muito, onde já passei muito tempo e, como acontece todos os anos, estou ansioso por regressar. Vejo-a como a maior corrida do calendário, depois de Le Mans. A equipa também parece gostar de vir aqui. No que diz respeito ao desempenho, penso que teremos hipóteses. É uma pista que conhecemos bem e isso deve funcionar a nosso favor.”

Nico Müller (PEUGEOT 9X8 n.º 93)

“Fizemos uma boa corrida em Austin com o carro n.º 93. Mantivemo-nos longe dos problemas, mas faltou-nos velocidade e isso foi frustrante. Claro que houve alguns pontos positivos, como o nosso desempenho na qualificação ou no arranque para a corrida, mas, no geral, faltou-nos ritmo. Não participei na corrida de Fuji no ano passado, pelo que esta será a minha primeira experiência nesta pista. É um circuito específico, mas muito interessante, com um primeiro setor muito rápido e um terceiro setor muito lento e sinuoso. Teremos de encontrar o equilíbrio certo. O nosso objetivo será terminar nos pontos”.

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