Lutar pelo pódio. Está bem definido o objetivo de Fernando Salgueiro para a edição 2024 da Rampa da Penha, segunda tirada da temporada do Campeonato de Portugal Clássicos de Montanha JC Group, que se disputa no próximo fim-de-semana, em Guimarães.
Nada abalado pelos problemas técnicos no Ford Escort MKII que enfrentou na Rampa da Arrábida e que o limitaram muito em termos de competitividade, sendo impossível ir além do Top 4 que, apesar de tudo, conseguiu na geral dos Clássicos, Fernando Salgueiro está preparado para assumir já na Rampa da Penha um papel entre os protagonistas na luta pelos lugares do pódio, sabendo que “é fundamental começarmos a estar sempre entre os da frente, para que consigamos ter reais possibilidades de lutar pelo título. A concorrência é muito forte e será um campeonato muito intenso e onde amealhar muitos pontos em cada rampa será fundamental ”.
Salgueiro está otimista, sendo importante para o piloto do Caramulo Racing Team que “o carro se apresente nas melhores condições, e que nos permita estar na luta pelos lugares cimeiros da classificação final. Na Arrábida, o Ford nunca se apresentou na condições ideias, e fazer melhor era impossível. A equipa técnica trabalhou neste período entre rampas e vou para a Penha com confiança de que os problemas foram debelados e poderei impor o ritmo que sei ser capaz”.
Por outro lado, a Rampa da Penha é uma prova que agrada ao vice-campeão nacional de 2023: “a Rampa da Penha tem um traçado mais curto, mais técnico, e é uma prova onde habitualmente tenho conseguido bons resultados. Todo farei para alcançar um lugar no pódio dos Clássicos”.
A 45ª edição da Rampa da Penha contempla três subidas no sábado e quatro no domingo.
A jornada sabatina arrancará às 13.30 horas, incluindo duas subidas de treino e a 1ª Subida de Prova. Já no pleito dominical, serão quatro as subidas. A habitual sessão de “warm-up” arrancará às 10 da manhã, seguindo-se a última subida de treinos do programa. A partir da hora do almoço, será tempo da “armada” da Montanha enfrentar a “sequência infernal” constituída pela 2ª e 3ª Subidas de Prova, normalmente fulcrais para a classificação final.