“Cinco vitórias na MotoGP? Tenho orgulho”: Miguel Oliveira reflete sobre a carreira e admite porta aberta para regressar como piloto de testes

“Fiz uma carreira que poucos podem dizer que fizeram — tudo o que alcançar no futuro será fruto destas experiências.” A despedida de Miguel Oliveira da MotoGP não foi amarga — foi orgulhosa, refletida e cheia de gratidão. Quando lhe perguntaram se se sentia satisfeito com o legado deixado, a resposta foi clara. “Muita gente […]

“Fiz uma carreira que poucos podem dizer que fizeram — tudo o que alcançar no futuro será fruto destas experiências.”

A despedida de Miguel Oliveira da MotoGP não foi amarga — foi orgulhosa, refletida e cheia de gratidão. Quando lhe perguntaram se se sentia satisfeito com o legado deixado, a resposta foi clara.

“Muita gente dava um braço por cinco vitórias na MotoGP,” disseram-lhe.

“Sim, claro,” respondeu. “Fiz uma carreira que poucos podem dizer que fizeram — ganhar em várias categorias.”

Oliveira distribuiu agradecimentos com sinceridade:

  • Moto3 e Moto2, onde cresceu e venceu
  • KTM, que “ajudou imenso”
  • Aprilia, técnica e física
  • Yamaha, a última batalha

“Estou em dívida com a KTM, ajudaram-me muito,” disse. “E tantas outras pessoas que encontrei ao longo destes anos, que me ajudaram a tirar o melhor de mim tecnicamente e como piloto.”

Sobre as três motos que conduziu na MotoGP, Miguel resumiu assim:

KTM

  • Motor muito forte
  • Enorme tração traseira nos dias bons
  • Imbatível à chuva

Aprilia

  • Viragem fantástica em curvas rápidas
  • Motor menos forte, mas excelente com pilotagem suave
  • Muito física

Yamaha

  • A moto da sua despedida — complicada, exigente, mas sempre digna de luta.

Quando questionado se foi mais difícil pilotar a Yamaha pela última vez ou tomar conta dos filhos:

“A moto!” brincou. “Eles são fáceis. Comportam-se bem.”

E sobre a possibilidade de regressar como piloto de testes:

“Há hipótese? Sim, gostaria de dizer que sim,” afirmou. “Ainda há tempo. Tenho de conhecer a equipa, construir relação, definir prioridades… e depois veremos.”

O capítulo MotoGP fechou-se — mas a porta ficou entreaberta.

Texto e Foto : Motorcycle Sports

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